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CTO TALKS: O futuro do mercado de games


A expansão da banda larga nos smartphones tem trazido ao mundo dos games um novo público, o que tem chamado a atenção dos investidores da área. Trata-se de um grupo-alvo de pessoas que conhece e passa a consumir os jogos ali mesmo, no streaming, em horários vagos ou não, e nas mais diversas plataformas de maneira online.

Esse contingente já chega aos 3,4 milhões de gamers digitais apenas no Brasil, o que representa o principal mercado da América Latina e o quarto do mundo. Em recursos financeiros são mais de 1,6 bilhão, segundo levantamento do Super Data Research.

O que relata Rodrigo Tassinari, CTO da brasileira Nuuvem, distribuidora de jogos digitais para os sistemas operacionais Windows, macOS e Linux, é que a empresa têm crescido junto com o mercado. 

“A gente vende no mundo todo. O Brasil ainda é o maior mercado, mas tem crescido muito a nossa presença na América Latina, mantendo o objetivo de conseguir sempre o melhor preço em cada mercado e ter um suporte legal de qualidade, rápido, eficiente e amigável”.

 

A transformação tem pressionado grandes desenvolvedores a repensar seus produtos. Como é o caso da Sony, que fabrica o consolidado PlayStation, já na sua 4ª versão e que já vendeu mais de 80 milhões de unidades, com expectativas de chegar à casa dos 100 em 2019. Ela e outras empresas do ramo estão assistindo, com certa preocupação, o anúncio de concorrentes importantes como a Google e a Apple acerca do desenvolvimento de plataformas próprias para os jogos em nuvem. Uma espécie de Netflix dos games. E a promessa é que elas possam funcionar como uma assinatura familiar que poderá ser utilizada em smartphones, tablets ou computador de forma sincronizada, podendo o jogador continuar o jogo de onde parou, em qualquer dessas plataformas.

Será o fim dos consoles? Para o nicho que segue levando a tradição dos modelos de controle físico, talvez não, porque ainda há uma outra frente promissora de desenvolvimento em processo, que é a realidade virtual, mas fato é: o mercado começa a apostar no público do streaming. Para isso se concretizar, porém, os desafios ainda serão muitos. Isso porque, o consumidor de filmes, séries e música assumem uma audiência passiva, enquanto nos jogos há uma interação com o gamer. O usuário precisa reagir a comandos e desenvolver estratégias de ação, o que vai desenhando a sua trajetória e o que exige ferramentas de comunicação e uso mais expressivo de dados da internet.

O que se questiona é se a banda da internet vai dar conta da alta qualidade de imagem desenvolvida pelos jogos, que estão na era do 4k. A nova versão do PS ainda está no forno, com previsão para lançamento no segundo semestre de 2020, enquanto isso, o mercado está em alvoroço, aguardando os novos passos dos investidores. Para os desenvolvedores de games, o mercado é cada dia mais promissor. A concorrência e as novas possibilidades ampliam ainda mais sua rede de atuação.  

As empresas do ramo seguem inovando e diversificando suas plataformas para o que reserva o futuro. De acordo com Tasssinari, 

“A Nuuvem parece um e-commerce, mas por dentro é muito diferente, toda a solução daqui foi feita em house, porque os detalhes do produto que a gente vende, de como ele é vendido, da comunicação com os fornecedores, os diversos tipos de restrições de venda locais, mercados diferentes requer bastante tecnologia para isso, de uma maneira eficiente, mantendo a empresa enxuta. “.

Rodrigo Tassinari foi um dos entrevistados no CTOTalks, produzido pelos nossos parceiros UBISTART, onde contou, com detalhes, de que forma tem conduzido as rotinas de trabalho e demandas de tecnologia na empresa Nuuvem, que já conta com um catálogo de mais de 4.000 jogos de empresas como Warner Brothers, Ubisoft, Take 2, Konami, Rockstar, entre outras.

 

CLIQUE AQUI se deseja conhecer esta entrevista na íntegra!

 

 

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