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A natureza empreendedora dos Millennials e a liberdade de escolha

O século XXI inquestionavelmente trouxe mudanças significativas para a sociedade como um todo. Nos últimos anos foi preciso “reaprender” a comprar, vender, aprender e inserir novas formas de comunicação, de marketing e até como usar a tecnologia a seu favor. O fato é: estamos na era da valorização dos bens intangíveis e do capital intelectual e de novos modelos de negócios. Ou seja, atualmente as ideias e projetos sólidos valem mais que muitos prédios enormes de concreto e isso sinaliza uma tendência irreversível.

E em meio a tantas mudanças (rápidas diga-se de passagem), os empreendedores estão diante dos maiores desafios que já enfrentaram nos últimos tempos. Não digo isso somente pela crise brasileira ou pela quarta revolução industrial com a era cognitiva, da robotização e inovações disruptivas, mas por todo o contexto e esferas que essas mudanças estão acarretando, sendo elas físicas, digitais e biológicas (e principalmente no que diz respeito ao propósito de vida e trabalho).

Só pra lembrar, a geração hiperconectada (por causa da internet) é fruto da ação conjunta de tecnologias e também do “barateamento” e acesso mais fácil a inteligência artificial, a internet das coisas, a computação cognitiva, nanotecnologia, os vídeos 360º, impressoras 3D e os avanços da realidade virtual. Tudo isso promove a fusão entre o mundo físico, o virtual e o biológico. Outro ponto que merece destaque é o fato de que a interação do homem com os robôs deve aumentar. As vendas de robôs, segundo a International Federation of Robotics têm crescido continuamente. Em 2015 foram vendidos, no mundo todo, 255 mil, e estima-se que em 2018 serão 400 mil. Resultado? Uma era das tecnologias exponenciais!

Mas acredito que toda essa tecnologia e evolução nos deixará os Millennials cada vez mais humanos. Sim, isso mesmo que você acabou de ler. Note como todos os aplicativos e facilidades que surgiram tem nos ajudado a ganhar tempo (que pode e deve ser dedicado a coisas valiosas). Mesmo que tudo mude com uma velocidade assustadora, o próprio mercado de trabalho, por exemplo, está sendo mudado drasticamente. Nos próximos 10 anos, 50% das profissões hoje deixarão de existir. Prova disso é o fato das cinco maiores empresas do mundo em valor de mercado hoje serem empresas de algoritmos e plataformas que não pertencem a setores tradicionais que conhecemos.

Pois bem, o maior desafio do empreendedor não será apenas enfrentar as mudanças, competir e conviver com as novas tecnologias, mas ter novas competências e saber usar as habilidades essenciais, tais como criatividade, visão, inteligência emocional e empatia para conseguir sobreviver e ajudar as suas empresas.

O que isso significa? Que os “novos empresários” adotaram não apenas uma nova postura, mas eles têm uma visão diferente do mercado e do mundo. Mercados como saúde, educação, agricultura, finanças e varejo estão sendo completamente modificados pela tecnologia, que claramente é conduzida por percepções e necessidades humanas.

Ao longo da minha vida desenvolvi e empreendi vários negócios sempre motivado por uma vontade imensa de fazer mais, de conquistar, desbravar e, principalmente, de pensar em produtos e serviços que realmente pudessem ser úteis para as pessoas e para o mercado. Nesses últimos 8 anos decidi parar de fazer novos negócios e começar a apoiar e investir em negócios de outros empreendedores porque poderia multiplicar meus resultados.

A minha experiência prática como investidor Anjo me permite estar sempre em contato com empresas e empreendedores de alto impacto, que têm em comum um grande sonho que eles querem, desesperadamente, ver realizado. E para isso se sacrificam diariamente contra tudo e todos para assegurar que os sonhos virem realidade. São diversas barreiras, etapas e limites, algumas derrotas e fracassos financeiros. O lado bom é que eles sabem que dificuldades e fracassos fazem parte do aprendizado e crescimento pessoal.

Aliás, empreender não significa apenas abrir um negócio, mas nesse mundo cada vez mais competitivo, a falta de emprego ou pela mudança dos empregos por conta da tecnologia, é até natural que você busque alguma ideia mirabolante ou inovadora, seja para se sustentar ou para fazer algo que ninguém mais faria.

João Kepler Braga

Empreendedor que investe desde 2008; Reconhecido como um dos conferencistas mais sintonizados com Inovação e Convergência Digital do Brasil; Especialista em empreendedorismo, startups, marketing e vendas; Participa em mais de 170 StartUps; Lead Partner da Bossa Nova Investimentos; Premiado como melhor Investidor Anjo do Brasil pelo Startup Awards; Colunista de diversos Portais no Brasil; Palestrante internacional; Escritor e autor.

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