Não importa quantos processos operacionais tenham sido feitos ao longo de um dia: no final dele, a tarefa do financeiro é fazer a empresa crescer.
Gestão de custos e despesas, fluxo de caixa. pagamentos… Todos esses são essenciais para o funcionamento da empresa, mas isso é apenas uma pequena parte do universo que chamamos de finanças corporativas.
Será que a sua companhia domina cada etapa da gestão financeira? Qualquer que seja a resposta, há sempre espaço para um olhar mais atento, de toda a empresa, às finanças corporativas.
Conheça todas as fases desse processo e se certifique de que está seguindo o caminho certo a seguir.
Visão geral das finanças corporativas
Há uma série de processos que constituem o trabalho dos times financeiros de startups. Todos eles têm o mesmo propósito: fazer com que a empresa alcance os seus principais objetivos financeiros.
Entre essas atividades, é possível destacar:
- planejamento;
- captação;
- investimento;
- monitoramento das finanças.
O objetivo principal das finanças corporativas, no cenário das startups, é maximizar o valor do negócio. Mas, para isso, é preciso que um gestor financeiro ou mesmo um fundador cuide de processos financeiros gerenciais, como gestão de despesas, fluxo de caixa, tributação etc.
Planejamento financeiro em startups
O financeiro de uma startup precisa estar preparado para mudanças constantes, mas isso não significa que a etapa de planejamento seja dispensável – pelo contrário!
O planejamento financeiro é crucial para a startup, ainda que a curto prazo. Ele permite que os fundadores tenham clareza sobre as despesas da empresa no futuro. Assim, o CEO pode tomar decisões estratégicas sobre investimentos e cortes.
Tudo isso, sem comprometer gastos fundamentais, como o pagamento dos funcionários e das contas.
Captação de recursos
Com o futuro planejado e as prioridades definidas, é hora de continuar trabalhando nas finanças corporativas para maximizar o valor da startup. É tarefa do responsável pelo financeiro captar recursos para alavancar novos projetos da companhia.
A depender do estágio da startup, o CEO buscará investimentos diferentes. Caberá ao financeiro organizar os balanços para apresentar aos investidores em potencial e garantir que os dados demonstrem a saúde financeira da organização no projeto para captação de recursos.
Entre os fontes de recursos financeiros para startups, estão:
- Founders, friends and family: aquele investimento que acontece quando a empresa é só uma ideia. São quantias mais baixas fornecidas por pessoas que, em geral, têm uma relação pessoal com a empresa.
- Investidor-anjo: são pessoas físicas ou jurídicas que, além de fornecer o capital, oferecem também conhecimento de mercado. Eles podem ter participação no negócio e exigem um nível maior de prestação de contas.
- Seed capital: essa é a rodada de investimentos que acontece quando a startup está em estágio de crescimento inicial.
- Venture capital: voltado para empresas em growth stage, que já estão faturando ou têm um modelo de negócio sólido.
- Private equity: esses fundos são aqueles em que o investidor adquire parte da empresa — geralmente, de capital fechado — que vive um processo de crescimento.
Expansão dos investimentos nas startups
Planejamento feito, recursos sendo injetados na empresa… É hora de tirar as ideias do papel, de fazer acontecer. Afinal, é isso que significa investimento: alocar capital para um objetivo.
Toda empresa, especialmente as startups, têm mais de um objetivo. Elas podem investir na própria operação da empresa, isto é, garantir que os processos continuem rodando. Trata-se de uma injeção de recursos para que os pagamentos e as contas continuem em dia, por exemplo.
Em uma segunda análise, é possível investir em novos projetos. Pode ser a criação de mais uma funcionalidade para o software, o que envolveria a contratação de novos desenvolvedores e a compra de novas máquinas. Ou talvez a startup esteja crescendo e precise mudar para um escritório maior, que comporte mais pessoas.
Monitorando as finanças corporativas
Só é possível investir de forma estratégica e ampliar o valor de mercado da empresa acompanhando as finanças de perto. A vigilância em relação a cada gasto ajuda o responsável financeiro a cortar despesas desnecessárias e a encontrar gargalos que precisam de atenção.
Em tempos de transformação digital, já existem soluções que ajudam o financeiro a registrar todas as informações e acompanhar as transações da empresa. A fintech Conta Simples, por exemplo, permite que o usuário da sua plataforma de cartões corporativos acompanhe os gastos em tempo real por meio do aplicativo ou da web. Com o software de gestão de despesas, o financeiro pode dar fluidez aos processos operacionais e se votar para as tarefas mais estratégicas.