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O futuro do Brasil depende das startups. Entenda por quê.

Como nasce uma empresa? Cada startup nasce de uma maneira diferente, mas a partir de uma combinação de pessoas querendo mudar e uma visão nova de como resolver um problema. Quando a ABStartups surgiu o problema era: ninguém falava de startups no Brasil e algumas pessoas em lugares diferentes começaram a perceber isso. Uma delas foi Guilherme Junqueira, da ABStartups.

O começo para Guilherme foi se conectar com pessoas que, assim como ele, estavam procurando inovação. “A gente queria aprender, porque ninguém estava falando de startups no Brasil. Então falamos: ‘vamos fazer uma apresentação, uma palestra falando sobre que é startup’. A gente tinha 80 vagas, apareceram 160 pessoas. Não tinha onde sentar e então vimos que era isso que todo mundo queria. A partir disso começamos a fazer outros eventos para catequizar e trazer mais conteúdo”

Aos poucos as pessoas em Mato Grosso do Sul, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e todo o Brasil foram se conectando para expandir um movimento que ainda estava nascendo. “Eu comecei a contatar pessoas que estavam fazendo projetos parecidos no Brasil e nós fomos nos conectando. Queríamos montar algo nacional para juntar e agrupar as ideias e para isso criamos a Associação Brasileira de Startups. Para troca de informação entre pessoas que estavam fazendo a diferença em seus estados”, conta Guilherme Junqueira.

Primeiros projetos

A partir da união desse grupo de empreendedores começaram a surgir os primeiros grandes projetos nacionais da ABStartups, como a incorporação do startupbase que servia para mapear, validar e ser uma vitrine para as startups “Em 2011 nós tínhamos algo em torno de 100 startups e de um ano para o outro foi para 400”, relembra Guilherme.

A necessidade de eventos para o empreendedor também foi notada e assim se criou o primeiro evento oficial da ABStartups. “Na época ainda não existiam muito eventos de pitch. Então, criamos o Pitch Digital, um evento de um dia que misturava palestras e pitchs de startups que estavam buscando investimentos. Hoje em dia, isso tem em toda parte, mas na época não existia. A gente meio que inventou. E o evento foi sensacional, a plateia votava com dinheiro falso e tínhamos o voto popular e e o dos jurados, depois fomos escalando esse modelo em outros lugares”.

Criando para o empreendedor

Em 2013, Guilherme Junqueira assumiu o cargo de gerente executivo da ABStartups com uma página em branco e uma missão, levar a ABStartups para outro nível. “Eu já tinha visto no Vale do Silício alguns eventos, como o TechCrunch Disrupt e decidi que tínhamos que trazer algo assim para o Brasil. Eu voltei com esse sonho para cá que se tornou o CASE em 2014. Ele foi a nossa grande virada, se alguém tinha dúvida que a ABStartups tinha que existir o Case tirou essa dúvida. Se alguém ainda achava que a ABS era só mais um clubinho, o CASE tirou essa impressão. O CASE foi o nosso grande divisor de águas”, afirma Guilherme Junqueira.

A ABStartups começou a crescer e trazer novos projetos para o empreendedor, como o Pitch Corporate que nasceu em 2013.Para buscar inovação a ABStartups iniciou missões internacionais para ver eventos no exterior e trazer todas as novidades. “Nós fomos criando novas missões e valores e definimos muito claro que o futuro do Brasil depende das startups, o futuro da inovação está nas mãos delas e nós temos que ser um facilitador e ter uma visão para fazer o Brasil parar de ser o país do futuro e se tornar o Brasil do presente”, afirma Guilherme Junqueira.

O programa de associados se tornou uma parte cada vez mais importante da ABStartups pelo poder de apoio e de conexões que ele oferece. “Num estágio embrionário ter a validação da ABStartups é muito importante, porque a gente traz um know-how e ser chamado para todos os eventos é muito importante e para os caras mais maduros nós oferecemos conexões de A a Z e nós temos acesso a todo ecossistema”, exemplifica Guilherme.

Ser uma associação neutra permite que a ABStartups conecte o empreendedor a todos os players no mercado e ajude-o a crescer, “Finalmente o empreendedor parou de ser visto como o cara descolado de fone de ouvido e passou a ser visto como o cara que vai fazer esse país ser diferente, o futuro do emprego ser diferente, os jovens terem mais perspectiva”, ressalta Guilherme.

 Buscando sempre melhorar

Depois desses cinco anos de ABStartups o foco é melhorar tudo que tem sido feito e sempre buscar trazer mais valor para o associado e o empreendedor. O grande desafio é empoderar todas as startups! “Todo empreendedor tem que saber que se ele não é associado na ABStartups ele não tem RG e não faz parte desse movimento em que só juntos vamos conseguir construir algo melhor. A ABStartups não é nossa, ela é dos associados. Nós trabalhamos para os associados e queremos trazer cada vez mais pessoas para se associar e realmente fazer parte da ABStartups”, conclui Guilherme Junqueira da ABStartups.

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