A internet e a Nova Economia transformaram os negócios e a disrupção se faz necessária e cada vez mais frequente. Será que seu negócio está preparado para essa realidade?
Já virou até clichê falar sobre como a internet transforma os negócios. Todos sabemos que na Nova Economia, onde os negócios utilizam a tecnologia para se comunicar e gerar valor, a internet e suas ferramentas têm papel fundamental.
No entanto, o fato de o assunto ser comum não quer dizer que todos os empreendedores entendem sobre essa realidade do mercado. Muitos ainda ignoram o poder da disrupção, isto é, da desestabilização do mercado criada por uma empresa inovadora.
É justamente sobre ela que o autor Peter Diamandis fala em suas obras e na universidade em que atua. Quer saber quem ele é, o que a disrupção representa para a Nova Economia e como ela acontece? Então, vem com a gente!
Sobre o autor
Peter Diamandis é um empreendedor nascido nos Estados Unidos filho de pais gregos. No seu currículo, estão cursos no MIT (Massachusetts Institute of Technology) e na Universidade de Harvard nas áreas de medicina, genética, física, engenharia aeroespacial e aeronáutica.
Não bastassem todas essas habilidades, Diamandis ainda é um grande empreendedor. Ele criou e dirigiu várias companhias, como Zero Gravity Corporation e Space Adventures. Ele também é co-fundador da Singularity University e CEO da X PRIZE Foundation.
Em seus trabalhos, ele incentiva a busca por avanços radicais e o uso de tecnologias exponenciais para trazer melhorias para o mundo. Com vários livros publicados, ele é um dos principais autores a defender a disrupção como mecanismo essencial para a Nova Economia.
A disrupção como motor da Nova Economia
A disrupção pode ser entendida como uma quebra total de parâmetros, paradigmas e padrões. Em empreendedorismo, o termo é usado para definir produtos e soluções completamente inovadores que acabam criando um novo mercado, desestabilizando concorrentes e transformando a economia.
Para Peter Diamandis, a disrupção é parte integrante da Nova Economia. Ou seja, ser disruptivo é cada vez mais importante e interessante para os negócios na era digital. Será que o seu negócio está se preparando para ser disruptivo e para sobreviver às mudanças do mercado?
Os 6 Ds da disrupção
Diamandis também defende que as tecnologias passam pelos 6 Ds da disrupção, nesta ordem:
Digitalização
Informações, produtos, serviços… tudo tende a ser digital nessa nova era. Desde a leitura de notícias a realização de transações bancárias, tudo está sendo digitalizado e transformado constantemente.
Decepção
Muitas inovações vêm acompanhadas de um período inicial de decepção. Segundo Diamandis, a tecnologia cresce em uma curva exponencial. Depois de um início tímido, o crescimento acontece acelerado.
Disrupção
A próxima etapa é a disrupção propriamente dita. É quando a inovação atinge um ponto em que ela muda completamente o cenário. Você ainda se lembra o que é um DVD? Em tempos de Netflix, as mídias tradicionais parecem presas num passado muito distante.
Desmaterialização
As soluções antigas vão se desmaterializando e passam a não existir em suas versões físicas. Basta pensar: quantos aparelhos e soluções diferentes você precisaria para realizar todas as funções que o seu celular executa? Calculadora, rádio, calendário, agenda de contatos, GPS, videogame, câmera digital e por aí vai. Quantos desses produtos foram engolidos pela tecnologia?
Desmonetização
Em seguida, a tecnologia tende a fazer produtos ficarem cada vez mais baratos e acessíveis. Ele cita, por exemplo, o Skype que oferece uma solução de baixíssimo custo para ligações de longa distância, ou as tecnologias de streaming de música que acabaram com os negócios de muitas gravadoras.
Democratização
Por fim, com a desmaterialização e a desmonetização, as inovações podem ser democratizadas por meio de preços baixos. Isso significa que mais pessoas terão acesso a elas e serão empoderadas pela tecnologia.
Então, a Nova Economia é provavelmente a era mais dinâmica que a humanidade já experimentou. As mudanças acontecem numa velocidade inédita e cabe aos empreendedores refletirem: o produto que você está criando hoje está pronto para essa realidade?
O seu produto vai sobreviver à próxima disrupção ou será que a sua startup já está nascendo obsoleta? Você está aplicando os conceitos de disrupção e tecnologias exponenciais no seu negócio?