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Assessoria de imprensa não pode garantir publicação

Poderíamos resumir esse texto a uma única frase: as publicações dependem dos jornalistas e de seus editores. Mas vamos explicar como esse mecanismo funciona para que não haja mais dúvidas. O papel principal de uma assessoria de imprensa é ser a interface, o elo entre a mídia e o cliente. O objetivo é apresentar os clientes para a imprensa e fazer com que sua empresa seja destaque, se encaixando em determinada publicação e que seja útil para o leitor. Exatamente por isso existem alguns fatores que não podemos controlar e são de extrema importância para que as matérias sejam publicadas. Vamos falar sobre alguns deles:

assessoria de imprensa

1) Não controlamos elementos do nosso cotidiano: Um exemplo fácil: a notícia sobre a sua empresa é muito boa, mas estourou uma crise na bolsa de valores – pronto, isso é motivo suficiente para a pauta cair. Perder espaço para notícias de última hora é comum e não há nada que possamos fazer para mudar isso. Anúncios podem ser um empecilho também. Espaços grandes comprados por players renomados podem fazer com que o lugar que estava reservado para alguma matéria seja perdido e infelizmente, nada pode ser feito sobre esse fato.

2) Editorial não é publicidade: como falamos acima, existem espaços publicitários que são pagos para estarem ali, diferente do editorial, que nós passamos dias falando com os jornalistas e elaborando pautas. Contra espaços publicitários não há argumentos.

3) Concorrentes também têm assessoria de imprensa:  o mercado é uma eterna concorrência. Assim como sua assessoria está trabalhando para que você esteja na mídia, os assessores de seus concorrentes também estão. Jornalistas apuram fatos antes de noticiar qualquer coisa e não adianta: caso ele goste ou prefira dados de outra empresa, ele os usará.

4) Não garantir publicação não é desculpa: é verdade, não temos controle sobre diversos fatores e isso pode muitas vezes atrapalhar o trabalho de sua assessoria, porém, exija máximo esforço de sua assessoria. Quando a pauta “cair”, peça explicações e analise se elas são plausíveis. É sempre válido ouvir o que o assessor tem a dizer e entender o que faz parte de seu trabalho.

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