Um dos maiores desafios de um empreendedor é, sem dúvida, montar a sua equipe e escolher sócios para apoiar o seu projeto.
É difícil encontrar pessoas que compartilhem da mesma linha de pensamento que a sua e, ao mesmo tempo, contribuam para que o negócio cresça e se desenvolva. Afinal, um negócio é formado por diversas partes e cada uma delas precisa de atenção.
E na hora de escolher sócios para empresas não é diferente! Cada integrante do quadro societário da sua empresa, especialmente no caso dos pequenos negócios, precisa complementar o projeto e contribuir para o crescimento da marca.
A melhor forma de fazer isso é escolher sócios que se complementem e que atendam as demandas que você não é capaz de suprir sozinho.
Veja como isso impacta no dia a dia do seu negócio e descubra por que é importante se preocupar com esse quesito neste post.
Sócios para empresas com perfis diferentes: Por que escolher?
Você já parou para pensar o que aconteceria com uma empresa que tem sócios apenas operacionais?
Com certeza o produto ou serviço seria excelente. A cartela de clientes existiria e talvez o negócio até pudesse ser rentável por um tempo. Mas com o passar do tempo ele se tornaria obsoleto e logo seria engolido pela concorrência.
Sabe por quê?
Pelo simples fato de não existir um estrategista na equipe, aquela pessoa que “enxerga longe” e expande o negócio. E uma empresa que não mira no crescimento está fadada ao fracasso e ponto final.
O mesmo aconteceria se não existisse o cara da administração, das finanças e do operacional. Uma empresa é formada pelos níveis Estratégico, Tático e operacional. E no mundo perfeito é bom que sócios da empresa estejam encaixados em cada uma dessas responsabilidades.
Só assim o seu projeto é capaz de crescer de forma sustentável e sem perder o controle de seu fluxo de caixa, por exemplo. Ao mesmo tempo, terá aquele sonhador que mira em novas oportunidades e faz a empresa duplicar de tamanho em pouco tempo.
Michael E. Gerber fala sobre isso em seu livro “O mito do empreendedor”. Segundo o autor, uma sociedade deve ser formada pelo empreendedor que sonha, o técnico que executa e o administrador que controla o negócio.
Deixar de contar com qualquer um desses pilares em sua empresa é abrir portas para o fracasso e vulnerabilidades no negócio. Deficiências que, mais cedo ou mais tarde, vão enviar a fatura de cobrança para a empresa e ela pode ser bem mais alta do que você está disposto a pagar.
Tomemos como exemplo o caso de Steve Jobs, um sonhador nato e que enxergava a frente de seu tempo. Mas seus sonhos acabaram custando muito caro à Apple no lançamento do Computador Lisa, em 1983, que de tão custoso teve seu preço elevado às alturas no mercado.
Para frear as extravagâncias de Jobs e evitar um novo fracasso, a diretoria nomeou John Sculley como CEO da Companhia. Um profissional mais centrado e linha dura, que fez as vendas da Apple crescerem de 800 milhões para 8 bilhões de dólares em sua gestão.
Esse é um claro exemplo da necessidade de escolher sócios para empresas com perfis diferentes e complementares.
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